sábado, 1 de dezembro de 2012


  • FONOAUDIOLOGIA E O AUTISMO

Os problemas de comunicação das crianças autistas podem ter uma grande variação e podem depender do desenvolvimento social e intelecutual do indivíduo. Alguns podem ser completamente incapazes de falar enquanto outros tem um vocabulário bem desenvolvido e podem falar sobre uma série de tópicos do seu interesse. Qualquer programa terapêutico deve começar acessando o ponto em que as habilidades linguísticas da criança se encontra.
Embora algumas crianças autistas tenham pouco ou nenhum problema com a pronúncia das palavras, a maioria tem efetivamente dificuldades em utilizar a linguagem. Até aquelas crianças que não tem problemas em articular as palavras, exibem dificuldades no uso da linguagem pragmática como saber o que dizer, como dizer e quando dizer tanto quanto interagir socialmente com as pessoas. Muitos que falam, dizem coisas sem contexto ou informação. Outros repetem o que ouviram (ecolalia) ou discursos que memorizaram em algum momento. Algumas crianças autistas falam cantando ou usando uma voz mecânica como se fossem robôs.

A intervenção precoce e continuada do fonoaudiólogo nos Distúrbios do Desenvolvimento, é fundamental para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores do Transtorno Autista evolua satisfatoriamente, no que tange à sua comunicação geral, e em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem receptiva e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando–o para compreender, realizar demandas e agir sobre o ambiente que cerca.
Entretanto, o profissional deve ser um profundo conhecedor do desenvolvimento normal infanto-juvenil e do desenvolvimento atípico do portador de autismo. Também deve ser capaz de diagnosticar, avaliar (porque é possível avaliar os autistas, sim, mesmo os não-verbais!), e planejar uma terapia individualizada e específica. Deve ser um profissional atualizado e consonante com a comunidade científica internacional, e nunca se deixar levar por achismos e idéias que não têm mais o respaldo científico (como as dos anos 60: mães geladeira, e dos anos 70: autismo = psicose!!!).
A terapia fonoaudiológica poderá ter como embasamento, o programa TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication handicapped Children), desenvolvido pelo departamento TEACCH da Universidade da Carolina do Norte, USA. Também poderá utilizar o recurso PECS (Picture Exchange Communication System), o ABA (Applied Behavior Analysis), e as técnicas de intervenção de Lovaas, sempre com vista ao treinamento e desenvolvimento da linguagem e da comunicação.
Embora nenhum tratamento seja efetivo em normalizar a fala, os melhores resultados são conseguidos com o início da terapia na idade pré-escolar e que envolve a família junto com os profissionais. O mérito é conseguir que a criança utilize a comunicação funcional, ou seja, que a criança se faça entendida. Para uns a comunicação verbal é possível e alcançável. Para outros, a comunicação por gestos ou por utilização de símbolos ou figuras já é de grande valia. Avaliações periódicas devem ser feitas para encontrar as melhores abordagens e reestabelecer as metas de cada criança.
    FONOAUDIOLOGIA E O AUTISMO

    Os problemas de comunicação das crianças autistas podem ter uma grande variação e podem depender do desenvolvimento social e intelec
    utual do indivíduo. Alguns podem ser completamente incapazes de falar enquanto outros tem um vocabulário bem desenvolvido e podem falar sobre uma série de tópicos do seu interesse. Qualquer programa terapêutico deve começar acessando o ponto em que as habilidades linguísticas da criança se encontra.
    Embora algumas crianças autistas tenham pouco ou nenhum problema com a pronúncia das palavras, a maioria tem efetivamente dificuldades em utilizar a linguagem. Até aquelas crianças que não tem problemas em articular as palavras, exibem dificuldades no uso da linguagem pragmática como saber o que dizer, como dizer e quando dizer tanto quanto interagir socialmente com as pessoas. Muitos que falam, dizem coisas sem contexto ou informação. Outros repetem o que ouviram (ecolalia) ou discursos que memorizaram em algum momento. Algumas crianças autistas falam cantando ou usando uma voz mecânica como se fossem robôs.

    A intervenção precoce e continuada do fonoaudiólogo nos Distúrbios do Desenvolvimento, é fundamental para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores do Transtorno Autista evolua satisfatoriamente, no que tange à sua comunicação geral, e em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem receptiva e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando–o para compreender, realizar demandas e agir sobre o ambiente que cerca.
    Entretanto, o profissional deve ser um profundo conhecedor do desenvolvimento normal infanto-juvenil e do desenvolvimento atípico do portador de autismo. Também deve ser capaz de diagnosticar, avaliar (porque é possível avaliar os autistas, sim, mesmo os não-verbais!), e planejar uma terapia individualizada e específica. Deve ser um profissional atualizado e consonante com a comunidade científica internacional, e nunca se deixar levar por achismos e idéias que não têm mais o respaldo científico (como as dos anos 60: mães geladeira, e dos anos 70: autismo = psicose!!!).
    A terapia fonoaudiológica poderá ter como embasamento, o programa TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication handicapped Children), desenvolvido pelo departamento TEACCH da Universidade da Carolina do Norte, USA. Também poderá utilizar o recurso PECS (Picture Exchange Communication System), o ABA (Applied Behavior Analysis), e as técnicas de intervenção de Lovaas, sempre com vista ao treinamento e desenvolvimento da linguagem e da comunicação.
    Embora nenhum tratamento seja efetivo em normalizar a fala, os melhores resultados são conseguidos com o início da terapia na idade pré-escolar e que envolve a família junto com os profissionais. O mérito é conseguir que a criança utilize a comunicação funcional, ou seja, que a criança se faça entendida. Para uns a comunicação verbal é possível e alcançável. Para outros, a comunicação por gestos ou por utilização de símbolos ou figuras já é de grande valia. Avaliações periódicas devem ser feitas para encontrar as melhores abordagens e reestabelecer as metas de cada criança.
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terça-feira, 20 de novembro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

10/03/2011 17h13 - Atualizado em 05/04/2011 17h18

Infecção grave no ouvido pode
causar meningite, destaca pediatra

Membrana passa próximo do ouvido médio, por isso é preciso ter cuidado.
Pediatra e consultora Ana Escobar respondeu a perguntas de água no ouvido.

Do G1, em São Paulo
Existem pessoas com uma maior predisposição à otite, esclareceu a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar, que respondeu a algumas perguntas da internet após o programa desta quinta-feira (10).
A médica também disse que há dois tipos de infecção no ouvido: a causada por fatores externos, como a água, e a média, que ocorre no ouvido médio (atrás do tímpano) e pode ser derivada de gripe, resfriado ou secreção.
Ana Escobar destacou que a cera é uma defesa do organismo contra bactérias e não deve ser retirada em excesso. Segundo ela, a introdução de cotonetes no canal auditivo é prejudicial.
Em caso de uma infecção acentuada, há o risco de a otite desencadear uma meningite, por exemplo, pois a meninge (membrana que reveste o sistema nervoso central, o cérebro e a medula espinhal) passa próximo do ouvido médio. Por isso, é preciso ter cuidado e procurar um especialista para que uma inflamação, com dor e febre, não se transforme em um problema muito maior.
Água no ouvido costuma causar interrupção da passagem do som, e não zumbido – que pode ter várias origens. A pediatra condenou a aplicação de saliva por quem está com otite, pois o fluido apresenta uma alta concentração de bactérias, que podem piorar a infecção no ouvido. Água morna também não deve ser introduzida para resolver o problema. O que pode amenizar a dor é uma compressa ou bolsa de água quente.
Acordar com a sensação de ouvido úmido, de acordo com a pediatra, pode ser em decorrência da cera, que se torna um pouco mais líquida, ou do suor durante a noite. Para secar a região, deve-se passar uma toalha apenas na orelha, ou seja, na parte externa.
Segundo a especialista, não há meios de profilaxia (prevenção) da dor de ouvido antes de entrar na água, mas quando já se está nela. Os protetores podem ser usados se houver orientação profissional. Na hora de sair, como já foi falado no programa, é possível pingar uma gotinha de vinagre contendo álcool para evaporar a água acumulada. Essa recomendação, porém, vale apenas antes de começar uma infecção, que deve ser tratada com medicamentos como antibióticos.
É no momento do mergulho e das cambalhotas embaixo da água que a pressão aumenta e as chances de otite, também. Quem tem filho pequeno deve segurar a cabeça dele fora da água durante o banho, explicou Ana Escobar. Quando o bebê já está com otite, os sintomas são: febre, mal estar, falta de apetite e irritação. Mas esse tipo de infecção é rara em crianças muito novas.
Para concluir, a médica afirmou que cheiro ruim no ouvido, sem dor nem febre, não é comum, e é preciso investigar as causas disso (bactérias ou fungos, por exemplo) com um profissional.
Bebês surdos devem aprender língua dos sinais nos primeiros meses de vida  
Sáb, 23 de Julho de 2011 16:04    PDF Imprimir E-mail
Pais têm de interagir com brincadeiras e usar linguagem para socialização. Atividades buscam desenvolver habilidades visuais da criança.

bebe_surdo
O maior desafio para quem trabalha com crianças surdas é acreditar nos bebês como diferentes e não como deficientes. É assim que pensa a fonoaudióloga escolar Sandra Refina Leite, que trabalha na Escola para Crianças Surdas (ECS) Rio Branco, em São Paulo. Para Sandra, a melhor maneira de potencializar a produtividade e o desenvolvimento dos bebês é ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) desde os primeiros dias de vida.

“Desde o momento em que os pais descobrem a surdez do bebê é importante procurar um especialista para que, além da própria criança poder aprender a língua dos sinais, eles também possam aprendê-la. É fundamental que a criança desenvolva habilidades visuais para se sentir incluída socialmente e quanto mais cedo ela iniciar o processo de educação, melhor”, diz. “Todos os nossos esforços são para que a criança aprenda da maneira mais natural possível”.
A especialista afirma que os pais não costumam aceitar a surdez do bebê em um primeiro momento. “Nossa sociedade não está preparada para a diferença, e isso se reflete também no comportamento dos pais dos bebês, que demoram um pouco a se acostumar. Ainda assim, o resultado vale muito a pena”, afirma Sandra. A fonoaudióloga diz que em seis meses de atividades o bebê já começa a reconhecer os sinais, mesmo que de maneira ainda não estruturada.

Em casa, é fundamental que os pais se comuniquem com o bebê por meio da linguagem de sinais. Sandra reafirma ainda a importância de brincar com a criança e contar histórias. “Aos pais cabe a tarefa de apresentar o mundo à criança, nomear pessoas e coisas, para que ela entenda a complexidade do mundo, e interagir sempre”, diz.
Surdez
O teste que identifica a surdez do bebê pode ser feito ainda na maternidade. As causas da deficiência podem ser muitas, mas as mais evidentes, segundo Sandra, são casos de meningite, rubéola e toxoplasmose da mãe durante a gravidez.

No processo educacional proposto pela ECS, o bebê participa de atividades educacionais até os 3 anos, para se familiarizar com a linguagem de sinais. A partir dos 3 anos, a criança é encaminhada para o ensino formal em uma turma formada apenas por surdos. Depois do quinto ano do ensino fundamental, a orientação é que o aluno seja encaminhado a uma escola tradicional, acompanhado de um intérprete.
“Propomos que o aluno fique em uma escola especial porque em todos os outros momentos do dia ele conviverá com pessoas ouvintes, dentro da própria família. A idéia não é isolar o aluno, mas ensiná-lo a agir como uma pessoa diferente, mas participante quando for exposto a qualquer situação com ouvintes”, afirma.
Fonte: G1

domingo, 15 de janeiro de 2012


SEJA UM CAMPEÃO ! 
http://www.saiadolugar.com.br/lideranca/7-dicas-de-rocky-balboa-para-continuar-lutando/


Todos passamos por dificuldades no dia-a-dia. Os empreendedores não são exceção.
Para facilitar nossa vida, o mestre Rocky veio passar algumas dicas de como continuar lutando!
1 – Tenha uma meta
Rocky sempre soube o que queria. Ele queria ser um grande lutador de boxe, manteve o foco e correu atrás disso. Quando você sabe onde quer chegar, nada pode te parar.
2 – Resiliência
Não é o quão forte você bate, é o quão forte você pode apanhar, e continuar avançando! (BALBOA, Rocky; 2006). A vida não é fácil , nem por isso você pode esquecer da sua meta e perder o foco. A maneira com que você faz as tarefas que não gosta mostra o seu comprometimento com o objetivo.
3 – Tenha seu estilo
As vezes modelos, padrões e ferramentas não são a melhor opção. Rocky treinava no açougue e até no frio do Alasca e isso com certeza o ajudou a ser um lutador diferenciado.
4 – Humildade
Não deixe a fama subir à sua cabeça. No terceiro filme, a fama subiu à cabeça de Rocky e ele apanhou muito por isso. Somente com o apoio de Apolo, ele recupera o título e sua dignidade. Sempre lembre-se de onde você veio e que não é melhor que ninguém. Suas ações são a manifestação do seu caráter.
5 – Faça o que você prega
Sylvester Stallone concordou em vender o roteiro de Rocky, um lutador sob a condição de que ele mesmo interpretaria o personagem-título do filme. Os produtores chegaram a oferecer-lhe 150 mil dólares para que deixasse o ator Ryan O’Neal interpretar Rocky Balboa, mas Stallone recusou a oferta. Deste modo, os produtores concordaram que Stallone interpretasse Rocky Balboa desde que ele conseguisse que a produção do filme custasse menos de um milhão de dólares, quantia obtida com a hipoteca das próprias casas dos produtores do filme.
Somente a idéia não adianta, você precisa estar disposta a botar a mão na massa e tirá-la do papel!
6 – Motivação
Acredite em você.  Quando questionado pelo próprio filho se não estava velho para lutar, Rocky mostrou que acima de tudo, confiança e determinação são determinantes para ser um campeão.
7 – Seja um campeão
Trabalhe duro, tente, tente outra vez e mais uma vez! Nem todas você vai ganhar. Perder é normal e acontece.
Com determinação, foco e muito suor, ser campeão é uma questão de tempo. A vida é feita de atitudes!
Abraços,
Lucas Hoogerbrugge (ouvindo Eye of the Tiger freneticamente)

 

 

Esse é refletir mesmo....

 http://thelisbongiraffe.typepad.com/diario_de_lisboa/2005/11/a_vida_feita_de.html

A vida é feita de pequenas gentilezas,

Eu sigo à risca uma regra que meu pai me ensinou quando era muito pequena. "A vida é feita de pequenas gentilezas", dizia ele.
Os freqüentes exemplos silenciosos que ele dava ficaram para sempre gravados na minha memória e moldaram todo o meu modo de ser: abrir a porta do carro para minha mãe entrar, nunca deixar de colocar-se do lado da rua quando andava ao lado de uma mulher na calçada, ir me esperar no ponto de ônibus quando voltava da faculdade à noite, elogiar o par de brincos ou a gravata da/o caixa no banco, comprar Pato Donald para o filho terminalmente doente da vizinha e colocar debaixo da porta sem jamais se identificar. A lista de gestos é imensa pois meu pai viveu 78 anos e nunca deixou de seguir esse credo pessoal. Mas, aviso que a regra é rígida, jamais se deve esperar algo em troca de um gesto gentil a não ser propiciar um sorriso, uns minutos de contentamento ou tocar a vida de outra pessoa. Se o gesto for acompanhado de hipocrisia, se a intenção não for honesta ou se houver um motivo oculto por trás, puf!, a mágica se perde e é melhor não fazer nada. As leis do Universo são implacáveis. Somente a verdadeira gentileza gera gentileza.
A introdução acima é para agradecer à duas pessoas que me fizeram sorrir neste sábado de manhã. Duas pessoas a quem não conheço pessoalmente mas pelas quais sinto ternura. Marcelo, que me mandou um livro de presente e Cora, que quase me mata de susto ao fazer um post para mim, com a foto de um amigo meu que não vejo há quase um ano, e que ela encontrou em um evento em Manaus. Aos dois, o meu muito obrigada. Vocês acabam de comprovar que a vida é mesmo muito melhor quando cercada por pequenas gentilezas. 

Beijos.